segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Monday night updates from Dukesa

Estive um bocado com ela, fiz-lhe festinhas no braço (não fiz na mão por causa do aparelho que ela tem no dedo para medir a pulsação) e falei com ela.
Contei-lhe as minhas novidades, disse que lhe tinha enviado um postal, que já tinha acabado de ler o livro dela e que tinha relançado o bookring e que o pessoal da Associação da Moita agradeceu muito as coisinhas que ela deu. Disse-lhe que aqui estamos todos a torcer para que ela recupere, falei-lhe no blog e nas velinhas virtuais, disse que a BruxinhaBoa tinha pedido para lhe dizer que tem muito orgulho nela e disse que mesmo pessoal dos fóruns internacionais tem ido comentar no blog e que todos desejam muito que ela recupere.
Disse que ela era muito corajosa e uma grande mulher e que era um exemplo para toda a gente. Disse que ela era linda, muito linda...
Não lhe quis mexer muito porque ela tem vários aparelhos ligados a ela e não queria estar a interferir com nada, mas estive sempre a fazer-lhe festinhas no braço (às vezes por cima do lençol porque eu tinha as mãos geladas).
Ela não teve nenhuma reacção especial comigo. Tinha o olho esquerdo aberto e olhava em volta, mas não notei que olhasse para mim ou para algum sítio em especial. De vez em quando sentia os músculos do braço contraírem-se e de vez em quando havia um movimento como se fosse um encolher de ombros, mas não estava relacionado com nada em especial e pareceu-me apenas reflexo... Ajeitou um bocadinho os tubos na boca, mas de resto não fez mais nada...

A A. também lá esteve a falar um bocadinho com ela e a dar-lhe atenção.
Falei também um bocadinho, antes de entrar, com o pai e com a mãe e reforcei que se precisassem de alguma coisa, que podiam dizer.
Falei um bocadinho com as enfermeiras e gostei muito do ambiente lá. Foram muito simpáticas, responderam às minhas perguntas, perguntaram logo se eu queria que ficassem comigo ali e que se eu me sentisse mal para lhes dizer. Gostei particularmente de uma das enfermeiras que, quando eu perguntei o que eram as marcas que a Tânia tinha no pescoço, me disse que tinham sido de um cateter mas que já estavam a cicatrizar e que depois, quando ela apanhasse sol, iam desaparecer :) Gostei da parte "quando ela apanhar sol", é um pensamento muito positivo :)

Confesso que me fez muita confusão ver a Tânia assim... Não que não estivesse à espera, mas olho para ela ali tão pequenina, frágil, toda entubada e muito magrinha... e só penso que ela não merecia nada disto... Merecia já ter tido um coração novo há muito tempo e estar agora a aproveitar a vida e a ser feliz... Desejo do fundo do meu coração que isso ainda aconteça e que a Tânia ainda venha a ser muito, muito feliz!

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