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Hoje à visita da noite fui eu e a A. As duas achámos que a Tânia estava mais bem encarada, com umas cores melhorzinhas e não parecia tão magrinha com da última vez que viemos. Talvez seja porque agora a cama dela está perto das janelas e apanha alguma luz do Sol. De qualquer maneira, as duas conversamos e demos a mão à Tânia, contámos-lhe o que se passa por aqui, mandámos beijinhos dos amigos que não puderam ir, falámos dos pais e do Cláudio e do cão dela, o Alex.

Acabámos por, uma de cada vez, lhe dizer: Acorda Tânia, eu sei que tu nos ouves, que estás aí. Olha para mim, aperta-me a mão. Não sabemos se foi ou não sensação nossa, se sentimos o que queríamos sentir ou se aconteceu mas, a ambas nos pareceu que a Tânia se virou ligeiramente para nós e muito devagarinho apertou a mão.
Viemos com a sensação de que a Tânia está ali e nos ouve, nos sente e viemos com a certeza de que a Tânia vai conseguir.

Mil bêjos para a Tânia.

Today A. and I went to the evening visit. We both found Tânia looked better and didn't seem as skinny as in the previous visit. Maybe that's because her bed is now close to the windows and she gets some sunlight. We both chatted, held her hand, told her what's going on around here, gave her kisses from the friends who couldn't be there, spoke about her parents and Cláudio and her dog, Alex.

One at a time, we both said: 'Wake up, Tânia, I know you can hear us, I know you're there. Look at me, squeeze my hand.' We don't know whether we imagined it or felt what we wanted to feel or if it really happened, but it seemed to us that the turned to us ever so slightly and squeezed our hands very faintly. We got out feeling that Tânia is there and can hear us and feel us, and we feel sure she's going to make it.

A thousand kisses for Tânia.